Etnografía de un colectivo centrado en la generación de ingresos para mujeres cis y transgénero en Cracolândia

Autores/as

  • Ygor Diego Delgado Alves Universidade Federal de São Paulo
  • Pedro Paulo Gomes Pereira Universidade Federal de São Paulo

DOI:

https://doi.org/10.59999/6.1.1699

Palabras clave:

crack, travesti, Cracolândia, trabajo, mujer

Resumen

Objetivo: El artículo tiene como objetivo verificar la influencia de la participación de mujeres cis y transgénero en el Colectivo Tiene Sentimiento (cts), destinados a la generación de ingresos, en su consumo de crack. Metodología: se realizó una investigación de tipo etnográfica en la que durante un mes estuvimos conviviendo diariamente con las mujeres de la cts. Resultados: pudimos constatar la complejidad del trabajo en el taller de costura, las conexiones del Colectivo en ese territorio y el cotidiano vivido por aquellas mujeres, estructurado en torno a actividades rutinarias y alejadas del consumo de alcohol y crack. La cts promueve un ambiente con valores compartidos como la asiduidad y la buena convivencia, que ejercen sanciones a fin de evitar que las mujeres que participan en él consuman drogas. Conclusión: la participación en el cts puede influir positivamente en el control del uso de crack y alcohol, permitiendo enmarcar ese uso en momentos que no interfieren con la presencia en el Colectivo, como los fines de semana.

Imagen de portada: Carlos F. Sáenz. "La danza de las ideas", Acrílico/tela (45 cms. x 35 cms.), 2018.

Descargas

Los datos de descargas todavía no están disponibles.

Citas

Almeida, R. B. F. D., Santos, N. T. V., Brito, A. M. D., Silva, K. S. D. B., e Nappo, S. A. (2018). O tratamento da dependência na perspectiva das pessoas que fazem uso de crack. Interface-Comunicação, Saúde, Educação, 22, 745-756.

Alves, Y. D. D., e Pereira, P. P. G. (2019). Sob fogo cruzado: antecedentes, construção e desmonte do programa De Braços Abertos na Cracolândia paulistana. Salvador: EDUFBA.

Alves, Y. D. D., e Pereira, P. P. G. (2020). Da guerra às drogas à guerra ao vírus: necropolítica e resistência na Cracolândia. Cadernos de Campo (São Paulo-1991), 29(supl), 319-328.

Alves, Y. D. D., e Pereira, P. P. G. (2021). Interações, trilhas e caminhos de uma cidade em fluxo: etnografia na Cracolândia. Revista de Antropología, 64(1). https://doi.org/10.11606/1678-9857.ra.2021.184481

Alves, Y. D. D., Pereira, P. P. G., e De Freitas Silva, E. (2020). Aspectos relevantes da cultura do crack para a transmissão da covid-19 entre consumidores da droga e possíveis meios de prevenção. Capim Dourado: Diálogos em Extensão, 3(2), 101-127.

Amorim, S. M. G., Vieira, F. de S., e Brancaleoni, A. P. (2013). Percepções acerca da condição de vida e vulnerabilidade à saúde de travestis. Saúde em Debate, 37, 525-535.

Antunes, P. P. S. (2011). Quais condições de moradia algumas travestis têm encontrado ao longo da vida? Revista Longeviver, (16), 38-54.

Butler, J. (2006). Deshacer el género. Barcelona: Paidós.

Carnevale, M. F. (2021). Vizinhança: a palavra como território de coexistencia. (Dissertação de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo).

Cymbalista, R. (2007). A comunidade boliviana em São Paulo: definindo padrões de territorialidade. Cadernos Metrópole, (17), 119-133.

De Souza, E. K. (2010). Quando algumas travestis esbarram na dependência química: caminhos e espaços para o tratamento. Seminário Internacional Fazendo Gênero, 9. Diásporas, Diversidades, Deslocamentos. Anais... Florianópolis: Universidade Federal de Santa Catarina.

De Souza, M. H. T., Signorelli, M., Martin, D., e Pereira, P. P. G. (2014). Itinerários terapêuticos de travestis da região central do Rio Grande do Sul, Brasil. Ciência & Saúde Coletiva, 19, 2277-2286.

Ferreira Jr, S., Francisco, P. M. S. B., e Nogueira, P. A. (2016). Perfil de travestis e transgêneros: tuberculose e hiv/aids na cidade de São Paulo. Revista Panamericana de Salud Pública, 40, 410-417.

Fromm, D. (2017). Percursos e refúgios urbanos. Notas sobre a circulação de usuários de crack pela trama institucional da Cracolândia de São Paulo. Ponto Urbe. Revista do Núcleo de Antropologia Urbana da USP, (21), 1-15. https://doi.org/10.4000/pontourbe.3604

Frúgoli Jr, H., e Cavalcanti, M. (2013). Territorialidades da(s) cracolândia(s) em São Paulo e no Rio de Janeiro. Anuário Antropológico, 38(2), 73-97.

Garcia, M. R. V. (2007). Dragões: gênero, corpo, trabalho e violência na formação da identidade entre travestis de baixa renda. (Tese de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo).

Garcia, M. R. V. (2008). Prostituição e atividades ilícitas entre travestis de baixa renda. Cadernos de Psicologia Social do Trabalho, 11(2), 241-256.

Goffman, E., e Mcginnis, R. (1961). Encounters: two studies in the sociology of interaction. Indianápolis: The Bobbs-Merrill.

Grinell, R. M. (1997). Social work research & evaluation: quantitative and qualitative approaches. Itasca: E. E. Peacock Publishers.

Grund, J.-P. C. (1993). Drug use as a social Ritual: Functionality, symbolism and determinants of self-regulation. Rotterdam: Institute Voor Verslavingsondersoek, Erasmus Universiteit.

Jacopini, J. R. (2021). Teatro Horizontal: íntima atração ética e estética. Pitágoras 500, 11(1), 101-113.

Lima, L. S. (2021). As mulheres “do” fluxo: um estudo etnográfico na Cracolândia. (Dissertação de Mestrado em Saúde Coletiva, Universidade Federal de São Paulo, São Paulo).

Lofland, J., e Lofland, L. H. (1995). Analyzing social settings: a guide to qualitative observation and analysis. Belmont: Wadsworth Publishing-University of California.

Macrae, E., e Vidal, S. S. (2006). A Resolução 196/96 e a imposição do modelo biomédico na pesquisa social: dilemas éticos e metodológicos do antropólogo pesquisando o uso de substâncias psicoativas. Revista de Antropologia, 49(2), 645-666.

Malheiro, L. S. B. (2019). Tornar-se mulher usuária de crack: trajetória de vida, cultura de uso e políticas sobre drogas no centro de Salvador-BA. (Dissertação de Mestrado, Universidade Federal da Bahia, Salvador de Bahia).

Marangoni, S. R., e De Oliveira, M. L. F. (2012). Uso de crack por multípara em vulnerabilidade social: história de vida. Ciência, Cuidado e Saúde, 11(1), 166-172.

Martins, R. C. R. (2021). Fazer nada? como dispositivo de intervenção clínica e política em territórios. (Dissertação de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo).

Medeiros, K. T., Maciel, S. C., Sousa, P. F. D., e Vieira, G. L. S. (2015). Vivências e representações sobre o crack: um estudo com mulheres usuárias. Psico-USF, 20, 517-528.

Miskolci, R., e Pelúcio, L. (2007). Fora do sujeito e fora do lugar: reflexões sobre performatividade a partir de uma etnografia entre travestis. Revista Gênero, 7(2), 257-269.

Nasser, M. M. S. (2018). Entre a ameaça e a proteção: categorias, práticas e efeitos de uma política de inclusão na Cracolândia de São Paulo. Horizontes Antropológicos, 24, 243-270.

Nogueira, P. V. D. F. (2021). Profissionais da saúde e militantes na Cracolândia paulistana: uma etnografia. (Dissertação de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo).

Oliveira, R. C. de. (1996). O trabalho do Antropólogo: olhar, ouvir, escrever. Revista de Antropologia, 39(1), 13-37.

Passos, A. D. C., e Figueiredo, J. F. de C. (2004). Fatores de risco para doenças sexualmente transmissíveis entre prostitutas e travestis de Ribeirão Preto (SP), Brasil. Revista Panamericana de Salud Pública, 16(2), 95-101.

Pereira, P. P. G. (2015). Queer decolonial: quando as teorias viajam. Contemporânea-Revista de Sociologia da UFSCar, 5(2), 411-411.

Ramos, L. G. (2020). Musealidade e Território: uma metodologia de curadoria colaborativa para o Memorial da Resistência de São Paulo. (Dissertação de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo).

Rui, T. (2014). Usos da “Luz” e da “cracolândia”: etnografia de práticas espaciais. Saúde e Sociedade, 23, 91-104.

Sennett, R. (2019). Juntos: os rituais, os prazeres e a política da cooperação. Rio de Janeiro: Editora Record.

Serafino, I., e Luz, L. C. X. (2015). Políticas para a população adulta em situação de rua: questões para debate. Revista Katálysis, 18(1), 74-85.

Silva, S. L. D. (2000). Mulheres da Luz: uma etnografia dos usos e preservação no uso do crack. (Dissertação de Doutorado, Universidade de São Paulo, São Paulo).

Zinberg, N. E. (1984). Drug, Set and Setting: The Basis for Controlled Intoxicant Use. Londres: Yale University Press.

Descargas

Publicado

2022-09-22

Cómo citar

Delgado Alves, Y. D., & Gomes Pereira, P. P. (2022). Etnografía de un colectivo centrado en la generación de ingresos para mujeres cis y transgénero en Cracolândia. Encuentros Latinoamericanos (segunda época) , 6(1), 73–95. https://doi.org/10.59999/6.1.1699