Antropologia e educação no Brasil: notícia histórica sobre a presença de alunos “fora do padrão”
Anthropology and education in Brazil: historical news about the presence of non-standard students
DOI:
https://doi.org/10.29112/ruae.v2i1.17Palabras clave:
Antropologia, educação, inclusão, pesquisaResumen
Na história recente da educação brasileira, no transcorrer do século XX, despontaram expressivos exemplos da contribuição da antropologia na produção de saberes docentes. Este texto recupera os momentos mais significativos dessa aproximação entre antropologia e educação, no Brasil. A presença da antropologia é parte da história da educação brasileira e sua contribuição é fundamental para realizar aquilo que, no Brasil, se denomina educação inclusiva. Para desenvolver o argumento deste texto foram recuperadas as palavras chave de alguns debates específicos e de alguns momentos singulares nos quais o diálogo entre antropologia e educação foi realizado para discutir a presença de alunos “fora do padrão”.
Descargas
Citas
dez 1997, pp.46-57.
ASSIS SILVA, C.A. Cultura surda. São Paulo, Terceiro Nome, 2014.
BLANCKAERT, C. “Lógicas da antropotecnia: mensurações do homem e biosociologia
(1860-1920)”. In: Revista Brasileira de História, São Paulo, ANPUH, v. 21, n. 41, pp.
145-156, 2001.
BOMFIM, M. O methodo dos tests com applicações a linguagem no ensino primário. Rio de
Janeiro, Escola de Aplicação, Acervo Luiz Paulino Bomfim, 1928.
CARVALHO, M.M.C. “Pedagogia da escola nova, produção da natureza infantil e controle
doutrinário da escola”. In: FREITAS, M.C. & KUHLMANN Jr, M. Os intelectuais na
história da infância. São Paulo, Cortez Editora, 2004, pp. 373-408.
CARVALHO, M.M.C. “Quando a história a educação é a história da disciplina e da higieniza-
ção das pessoas”. In: FREITAS, M.C. História social da infância no Brasil. São Paulo,
Cortez Editora, 2003, pp. 291-310.
CONSORTE, J.G. “Culturalismo e educação nos anos 50: o desafio da diversidade. Caderno
Cedes, vol. 18. N.43, dez 1997, pp.26-37.
FARIA FILHO, L. M. “Escolarização e cultura escolar no Brasil: reflexões em torno de alguns
pressupostos e desafios”. In: BENCOSTA, M.L. Culturas escolares, saberes e práticas
educativas: itinerários históricos. São Paulo: Cortez, 2007, v. 1, p. 191-211.
FARIA FILHO, L.M. Dos pardieiros aos palácios. Passo Fundo, Editora da Universidade de
Passo Fundo, 2000.
FREITAS, M.C. & BICCAS, M.S. História social da educação no Brasil (1926-1996). São
Paulo, Cortez Editora, 2009.
FREITAS, M.C. & ZANINETTI, B. “Palavras chave e itinerários intelectuais na história da
pesquisa social com alunos pobres”. Brasilia, CNPq, relatório de pesquisa, 2012.
FREITAS, M.C. “A criança pobre na economia das trocas incompletas:as formas sociais do
tempo escolar nos velhos e novos urbanismos”. Brasilia, CNPq, Projeto Produtividade
Pesquisa 2010-2013, 2013, 45p.
FREITAS, M.C. A aluno problema: forma social, ética e inclusão. São Paulo, Cortez Editora,
2011.
FREITAS, M.C. Alunos rústicos, arcaicos e primitivos: o pensamento social no campo da
educação. São Paulo, Cortez Editora, 2005.
FREITAS, M.C. História, antropologia e a pesquisa educacional: itinerários intelectuais. São
Paulo, Cortez Editora, 2002.
FREITAS, M.C. O aluno incluído na educação básica: avaliação e permanência. São Paulo,
Cortez Editora, 2013.
GUSMÃO, N.M.M. “Antropologia e educação: origens de um diálogo.” Caderno Cedes, vol.
18. N.43, dez 1997, pp.8-25.
IBGE. Anuário Estatístico do Brasil. Rio de Janeiro, IBGE, 1996, volume 56. Fonte: Senso,
Contagem da População 1996 / IBGE – RJ 1997, volume 01.
LOURENÇO FILHO, M.B. Teste ABC para verificação da maturidade para a leitura e escrita.
São Paulo, Companhia Editora Nacional, 1929.
MONARCHA, C. “As três fonte da pedagogia científica: a psicologia, a sociologia e a biologia”.
Didática, São Paulo, v.28, p. 41-49, 1992.
MONARCHA, C. “Cânon do movimento pedológico: Clemente Quaglio (1872-1948)”. In:
VII Congresso Luso-Brasileiro de História da Educação. Cultura escolar, migrações e
cidadania. Porto, Portugal, 2008.
MONARCHA, C. “O triunfo da razão psicotécnica: media humana e equidade social”. In:
STEPHANOU, M. & BASTOS, M.H.C. Histórias e memórias da educação brasileira.
Petrópolis, Editora Vozes, 2005.
MONARCHA, C. “Testes ABC: origem e desenvolvimento”. Boletim Academia Paulista de
Psicologia. São Paulo, ano 28, n. 1-8, pp. 7-17, 2008b.
MONARCHA, C. Lourenço Filho e a organização da psicologia aplicada à educação (São
Paulo: 1921-1934). Brasilia, INEP, MEC, 2001.
MONARCHA, C. Lourenço Filho: outros aspectos, mesma obra. Campinas, Mercado de
Letras, 1997.
MONARCHA, C. Brasil arcaico, escola nova:técnica, ciência e utopia nos anos de 1920-1930.
São Paulo, Editora da Unesp, 2009.
MOTTA FILHO, C. Relatório apresentado ao Dr. Secretário da Justiça pelo Dr. Cândido Motta
Filho, director do Serviço de Reeducação do Estado e Director do Reformatório Modelo.
São Paulo, Imprensa do Governo do Estado, 1935.
OLIVEIRA, M. “Educação dos anormais”. São Paulo, Anuário do Estado de São Paulo, 1917.
RAMOS. A. A criança problema. Rio de Janeiro, Casa do Estudante, 1939.
RUIZ, S.H.R. Psicopedagogia do interesse: estudo histórico, crítico, psicológico e pedagógico
do conceito mais interessante da pedagogia contemporânea. São Paulo, Companhia
Editora Nacional, 1960.
SÉGUIN, R. “Recherches sur la promotion et l’apprentissage scolaires dans l’enseignement
primaire au Brésil”. In: Seminário sobre resistências à mudança – fatores que impedem
ou dificultam o desenvolvimento econômico. Rio de Janeiro, Educação e Ciências Sociais,
CBPE, Ano IV, v.6, nº 12, novembro de 1959.
SKLIAR, C. Pedagogia (improvável) da diferença. Rio de Janeiro, DP&A Editora 2003.
STEPHANOU, M. Tratar e educar: discursos médicos e educação nas primeiras décadas do
século XX. Porto Alegre, 1999, Tese de Doutorado em Educação, Universidade Federal
do Rio Grande do Sul.
TEIXEIRA LOPES, E.M. “A psicanálise aplicada às crianças do Brasil: Arthur Ramos e a criança
problema”. In: FREITAS, M.C. & KUHLMANN Jr, M. Os intelectuais na história da
infância. São Paulo, Cortez Editora, 2004.
VINCENT, G., LAHIRE, B., THIN, D. “Sur l’histoire et la theorie de la forme scolaire”. In:
VINCENT, G. L’éducation prisonnière de la forme scolaire: scolarization et socialization
dans les societies industrielles. Lyon, Presses Universitéries de Lyon, 1994.
XAVIER, L.N. O Brasil como laboratório. Bragança Paulista, Editora Universitária São Francisco,
2000.
Publicado
Cómo citar
Número
Sección
Licencia
Los contenidos de los artículos son responsabilidad de los autores y una vez publicados, las consideraciones a los mismos serán turnados a los autores para que ellos resuelvan las posibles controversias con respecto de sus trabajos. La reproducción total o parcial está autorizada siempre y cuando se cite la fuente.
Los autores del manuscrito declaran conocer y aceptar los siguientes términos de responsabilidad:
Haber participado lo suficiente en el trabajo como para hacer pública la responsabilidad por su contenido.
Que el manuscrito representa un trabajo original que no fue publicado ni está siendo considerado por otra revista para su publicación, en parte o en forma íntegra, tanto impresa como electrónica.
Que en caso de ser solicitado, procurará o cooperará en la obtención y suministro de datos sobre los cuales el manuscrito esté basado.
Declara que la información divulgada que pudiera pertenecer a un tercero cuenta con la autorización correspondiente.
Autorización para la publicación y compromiso de cita de primera publicación
Los autores/as conservan los derechos de autor y ceden a la revista RUAE el derecho de la primera publicación, con el trabajo registrado con la licencia de atribución Creative Commons Reconocimiento-NoComercial 4.0 Internacional. Creative Commons, que permite a terceros utilizar lo publicado siempre que mencionen la autoría del trabajo y a la primera publicación en esta revista sin fines comerciales.
El autor se compromete a realizar la cita completa de la edición institucional de esta primer publicación en las siguientes publicaciones -completas o parciales- efectuadas en cualquier otro medio de divulgación, impreso o electrónico.
Los autores/as pueden realizar otros acuerdos contractuales no comerciales independientes y adicionales para la distribución no exclusiva de la versión del artículo publicado en esta revista (p. ej., incluirlo en un repositorio institucional o publicarlo en un libro) siempre que indiquen claramente que el trabajo se publicó por primera vez en esta revista.
Se permite a los autores/as publicar su trabajo en Internet (por ejemplo en páginas institucionales o personales) antes y durante el proceso de revisión, ya que puede conducir a intercambios productivos y a una mayor y más rápida difusión del trabajo publicado (vea The Effect of Open Access).
Los conceptos y opiniones vertidos en los artículos son de responsabilidad de sus autores.