Del crédito nos sostenemos, porque de contado nomás no: um estudo de caso etnográfico da dívida na costa de Nayarit, México

Autores

  • Lourdes Salazar Dra. Antropología Social, Escuela Nacional de Antropología e Historia, México

DOI:

https://doi.org/10.29112/ruae.v6i1.1224

Palavras-chave:

dividas, migração, consumo, aspirações, ajuda

Resumo

As dívidas fazem parte do cotidiano de mulheres e homens no ejido de Aves del Paraíso, na costa de Nayarit, no México. As mais comuns são pequenas dívidas de 100 a $1.500 pesos mexicanos entre mulheres, amigas, irmãs e vizinhos. A característica deste tipo de dívida é que está atrelada ao consumo atual e às aspirações, uma das quais é deixar de “ser pobre”. Existem também outros tipos de dívidas que são contraídas por migrantes, homens e mulheres, quando vão para os Estados Unidos, pois precisam de dinheiro para pagar transporte, alimentação, hospedagem e para deixá-los com suas famílias. Neste artigo, vou me concentrar em dois tipos de
dívida que estão intimamente ligados: pequenas dívidas e dívidas para migrar. Em contradiçã com a ideia de que a dívida destrói relacionamentos pessoais e comunidades, argumento que
dívida reforçam laços duradouros de ajuda mútua.

Downloads

Não há dados estatísticos.

Referências

Arias, P. (coord.). (2017). Migrantes exitosos. La franquicia social como modelo de Negocios. Guadalajara: Universidad de Guadalajara.

Agriculture Workforce Management Association (AWMA).(2015). What is the H2A Program? Recuperado de http://www.awmalabor.com/H2AInformation.html

Benson, P. (2011). Tobacco Capitalism: Growers, Migrant Workers, and the Changing Face of a Global Industry. Princeton: Princeton University Press.

Cohen, R. (1999). The New Helots. Migrants in the international division of labour.

Aldershot: Gower.Chamoux, M., Dehouve, D., Gouy-Gilber, C. y Lehalleur, M. P. (coords.) (1993). Prestar y pedir prestado. Relaciones sociales y crédito en México del siglo XVI y XX. Ciudad de México: Ediciones de la Casa Chata.

Don Kalb. (2013). Financialization and the capitalist moment: Marx versus Weber in the anthropology of global systems. American Ethnologist, 40 (2), 258-266. doi: 10.1111/amet.12018

González, A.(2016). Vivimos porque peleamos. Una mirada desde abajo a la resistencia indígena en el Cauca, Colombia. México: Memorias Subalternas.

Graeber, D.(2011). Debt: The firts 5000 years. New York: Melville House Publishing.

Graeber, D. (2001). Toward an anthropological theory of value: The false coin of our own

Gregory,C.(2016).‘Forgive us our Debt, as we Forgive our Debtors’: Our Debt to Graeber. The Asia Pacific Journal of Anthropology, 17 (2), 176-181. doi: 10.1080/14442213.2015.1103359

Guérin, I., Morvant-Roux, S. y Villarreal, M. (2014). Microfinance, Debt and Over-Indebtedness. New York: Routledge.

Hart, K. (2012). The roots of the global economic crisis. Anthropology today, 22 (2), 1-3. doi: 10.1111/j.1467-8322.2012.00857.x

Hart, K. (2016). The anthropology of debt (review). Journal of the Royal Anthropological Institute, 22 (2): 415-421. doi:10.1111/1467-9655.12406

Holmes, S. (2013). Fresh fruit, broken bodies: migrant farmworkers in the United States. Berkeley: University of California Press.

James, D. (2014). Money from nothing: indebtedness and aspiration in South Africa. California: Stanford University Press

Publicado

2021-07-07

Como Citar

Salazar, L. (2021). Del crédito nos sostenemos, porque de contado nomás no: um estudo de caso etnográfico da dívida na costa de Nayarit, México. Revista Uruguaya De Antropología Y Etnografía, 6(1), 37–49. https://doi.org/10.29112/ruae.v6i1.1224