Inoperaciones temporales, futuros posibles y educación
DOI:
https://doi.org/10.47965/fermen.17.1.7Palabras clave:
educación, subjetividad, infoaceleración, ejercicios, tiempo inoperanteResumen
Este texto intenta pensar la educación, en el contexto de la infoaceleración contemporánea, así como el tipo de subjetividad y el cansancio generalizado que surge de ella –algo denominado por Berardi (2019b) como Zeitgeist depresivo– que nos arroja a un agotamiento que expropia incluso las posibilidades de pensar un futuro que no esté marcado por la catástrofe, a pesar de la promesa contraria. Propondremos, como intento de componer una cierta experiencia de otras velocidades en clase, a partir de la lectura de Lazzarato (2014) de Guattari, ejercicios que agreguen las tres principales dimensiones que engendran subjetividad en un contexto capitalista: semologías significantes, semióticas a-significantes y energías existenciales y afectivas. De este modo, aspiramos a una comunidad unida por la multiplicidad de experiencias temporales, que llamaremos tiempo inoperante.
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