Inoperações temporais, futuros possíveis e educação

Autores

DOI:

https://doi.org/10.47965/fermen.17.1.7

Palavras-chave:

educação, subjetividade, infoaceleração, exercícios, tempo inoperado

Resumo

Este texto tenta pensar a educação, no contexto da infoaceleração contemporânea, bem como o tipo de subjetividade e o cansaço generalizado dela decorrentes – algo denominado por Berardi (2019b) como Zeitgeist depressivo –, que nos lançam em um esgotamento que expropria inclusive as possibilidades de se pensar um futuro que não seja marcado pela catástrofe, apesar da promessa contrária. Proporemos, como tentativa de compor certa experiência de outras velocidades em aula, a partir da leitura que Lazzarato (2014) faz de Guattari, exercícios que agreguem as três principais dimensões que engendram a subjetividade, num contexto capitalístico: semiologias significantes, semióticas a-significantes e as energias existenciais e afetivas. Visamos, com isso, a uma comunidade unida pela multiplicidade de experiências temporais, o que chamaremos de tempo inoperado.

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Biografia do Autor

Luiz Carlos Quirino da Silva, Universidade Federal do Rio Grande do Sul

Doutorando em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2022), possui Mestrado em Educação pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2019 a 2021), Licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2007 a 2011) e Bacharelado (incompleto) em Ciências Sociais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (2012 a 2016). Desenvolve pesquisa vinculada ao Grupo de Estudos AtEdPo - Ateliê de Educação Potencial. Participa do Grupo de Pesquisa POÏEIN - Microscopias. Educação. Imanência. Tem interesse na articulação entre escrita (sobretudo ficcional), educação, literatura e arte.

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Arquivos adicionais

Publicado

2023-06-30

Como Citar

Quirino da Silva, L. C. (2023). Inoperações temporais, futuros possíveis e educação . Revista Fermentario, 17(1), 109–127. https://doi.org/10.47965/fermen.17.1.7