Bestiário Performativo: A Insólita Viagem pelo Direito de Ser um Monstro

Autores

  • Haroldo André Garcia de Oliveira Pontifícia Universidad Católica de Rio de Janeiro/ Colégio Pedro II

DOI:

https://doi.org/10.47965/fermen.17.1.3

Palavras-chave:

corpo, gênero, trans, cena artística

Resumo

O avanço das lutas por aquisição de direitos civis a pessoas LGBTQIA+ nos últimos cinquenta anos e a organização de um ativismo artístico por parte de pessoas trans têm propiciado a abertura de espaços de afirmação da diversidade e consequentemente, corroborado para a visibilidade desses sujeitos nos distintos setores da sociedade civil. Revisitando a noção de monstros postulada pelo pensador português José Gil em seu livro homônimo, o trabalho em questão tem como objetivo refletir sobre a presença de pessoas trans e dissidentes de gênero na cena artística contemporânea da América Latina e sua relevância na destituição estigmas e preconceitos instituídos a esses sujeitos. Ao recorrer ao bestiário, o artigo em questão fricciona as definições clássicas de monstro e convoca essas identidades a assumirem um protagonismo político na contemporaneidade.

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Arquivos adicionais

Publicado

2023-06-30

Como Citar

Garcia de Oliveira, H. A. (2023). Bestiário Performativo: A Insólita Viagem pelo Direito de Ser um Monstro: . Revista Fermentario, 17(1), 45–63. https://doi.org/10.47965/fermen.17.1.3